Semad debate protagonismo feminino na Justiça Climática na ALMG

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Criado: Qui, 13 mar 2025 19:01 | Atualizado: Qui, 13 mar 2025 19:01
O evento destacou o compromisso do governo de Minas com a luta contra os efeitos das mudanças climáticas

Foto: Alexandre Netto - Divulgação ALMG
Mesa-redonda reuniu parlamentares, especialistas e líderes de movimentos sociais para debater os impactos das mudanças climáticas na vida das mulheres
Mesa-redonda reuniu parlamentares, especialistas e líderes de movimentos sociais para debater os impactos das mudanças climáticas na vida das mulheres

Nesta quinta-feira (13), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) marcou presença no ciclo de debates Sempre Vivas – Mulheres e Emergências Climáticas: Protagonismo, Construção da Resiliência e Justiça Climática, promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O evento, realizado no Auditório José Alencar Gomes da Silva, fez parte das atividades do Projeto Sempre Vivas 2025, que busca fortalecer os direitos das mulheres e discutir a relação entre gênero e a crise climática.

A mesa-redonda reuniu parlamentares, especialistas e líderes de movimentos sociais para debater os impactos das mudanças climáticas na vida das mulheres, além da necessidade de políticas públicas focadas em mitigação e adaptação. A Semad, representada pela secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo, destacou a importância da participação feminina na construção de políticas ambientais e apresentou as iniciativas do governo estadual voltadas para a justiça climática.

Durante o debate, Marília Melo destacou o compromisso do governo de Minas com a luta contra os efeitos das mudanças climáticas. A secretária mencionou o Plano de Mudanças Climáticas do estado, que inclui um eixo específico sobre justiça climática, com foco nos impactos ambientais sobre grupos vulneráveis, como as mulheres. Segundo ela, o planejamento permite a criação de políticas públicas mais eficazes para combater as desigualdades sociais exacerbadas pela crise ambiental.

“Precisamos de mais mulheres no processo de discussão e construção de políticas públicas. A coalizão de mulheres líderes nos permite um olhar diferenciado, que só as mulheres têm. O maior indicador de qualidade no meio ambiente é a biodiversidade, e na sociedade, é a própria diversidade", afirmou Marília.

Mulheres e os efeitos das Mudanças Climáticas

A abertura do evento foi conduzida pela 1ª vice-presidente da ALMG, deputada Leninha, que representou o presidente da Casa, deputado Tadeu Leite. Em seu discurso, Leninha destacou como as mudanças climáticas acentuam as desigualdades sociais, afetando de forma mais intensa as mulheres, especialmente as negras, indígenas, do campo e das periferias.

A presidenta da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, deputada Ana Paula Siqueira, acrescentou que o Dia Internacional da Mulher deve ser um momento não apenas de celebração, mas de reflexão e ação. Ela lembrou que as mulheres em situações de vulnerabilidade são as primeiras a sofrer com os efeitos das crises ambientais, como escassez de água e insegurança alimentar.

Compromisso com a Inclusão e Ações Concretas

O evento contou com a presença de diversas autoridades e representantes de entidades ligadas aos direitos das mulheres e ao meio ambiente, como membros do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Ministério Público, Defensoria Pública, Polícia Civil e Assembleia Legislativa.

A participação da Semad no debate reafirmou o compromisso do estado em articular políticas ambientais que considerem as desigualdades de gênero, garantindo que as mulheres sejam protagonistas na busca por soluções para a crise climática.

Loreena Cordeiro
Ascom/Sisema