No conjunto do meio ambiente, a água em quantidade e qualidade para múltiplos usos no campo e nas cidades é um dos maiores desafios para poder público, sociedade organizada e usuários desse bem comum, que possui valor econômico, ambiental, além de se constituir em fundamental variável de bem-estar social.

Não há vida, como a conhecemos, sem a presença da água, esteja ela na forma líquida, gasosa, ou sólida. Além disso, a imensidão dos oceanos e mares é fonte de alimentos e faz parte do ciclo hidrológico.

Todos os seres vivos concentram a água em seus organismos e ela também é indispensável à produção de alimentos de origem animal e vegetal, assim como é estratégica no abastecimento humano, na indústria, na geração de energia, na preservação dos ecossistemas, na dessedentação dos rebanhos, no saneamento básico, na qualidade de vida das comunidades. Esse recurso vital não tem substituto e nem derivados como o petróleo, sendo, pois, dever de todos protegê-lo sabendo usá-lo com sabedoria. O acesso à água em quantidade e qualidade é um direito expresso na “Declaração Universal dos Direitos da Água”, promulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 22 de março de 1992.